[pt] O SENTIDO DO TRABALHO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARIANA FERNANDES GOMES GALVAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30609&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30609&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30609
Resumo: [pt] O presente estudo teve como objetivo entender o sentido atribuído ao trabalho por pessoas com deficiência adquirida, bem como suas eventuais mudanças, no decorrer de suas trajetórias profissionais. Para alcançar este objetivo, foram entrevistadas dez pessoas inseridas no mercado de trabalho que adquiriram uma deficiência permanente entre a adolescência e a vida adulta. Os resultados da pesquisa sugerem que o sentido do trabalho pode mudar para a mesma pessoa, ao longo da sua vida, levando em consideração fatores internos e externos. A aquisição da deficiência não se mostrou como um fator de interferência nos interesses dos entrevistados, mas os fez enxergar o trabalho de outra forma. O trabalho como forma de prazer e vocação, por exemplo, não apareceu como consequência da aquisição da deficiência, mas sim como parte de suas formações identitárias. A deficiência impactou nos meios de atender a essa vocação ou ter prazer, sendo necessária a superação de novas barreiras. Dentre os sentidos do trabalho que se potencializaram, ou surgiram, a partir da aquisição da deficiência, estão: uma forma de lidar com a deficiência; um lugar de interação social; uma forma de afirmação de capacidade; e um caminho para alcançar a autonomia e empoderamento. A geração de valor por meio do trabalho foi considerada fundamental, seja pela produção de qualidade, com respectiva demonstração e reconhecimento, ou pelo impacto positivo na sociedade. As relações afetivas se mostraram muito importantes para esse grupo, inclusive, à frente da esfera do trabalho. A remuneração foi relatada como uma consequência, mas não como um fator de geração de sentido, assim como a progressão na carreira.