BURNOUT EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS: ANÁLISE DE UM MODELO MEDIACIONAL
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1948 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo analisar o poder mediacional do comprometimento organizacional afetivo na relação entre percepção de justiça (distributiva, processual e interacional) e burnout (nas dimensões: exaustão, cinismo e ineficácia). A realização desta pesquisa contou com a participação de 233 professores de uma universidade situada no Centro-Oeste do Brasil. Os instrumentos utilizados foram: Maslach burnout inventory, escala de percepção de justiça organizacional, questionário de avaliação do comprometimento afetivo e um questionário para as variáveis sociodemográficas. Os dados recolhidos foram analisados em três etapas distintas. Na primeira, foi feita a análise de variância (teste t e ANOVA com scheffé) entre as variáveis sociodemográficas e as do modelo. Na segunda, foram realizadas regressões lineares múltiplas (stepwise), para verificar o poder preditivo das variáveis sociodemográficas percepção de justiça e comprometimento afetivo sobre o burnout. Por fim, foi feita a análise de regressão hierárquica (stepwise) para avaliar o poder mediacional (teste Sobel) do comprometimento organizacional afetivo na relação entre a percepção de justiça e o burnout. Os resultados das análises de variância demonstraram que: o gênero constitui um fator de diferenciação para a percepção de justiça interacional e o comprometimento organizacional afetivo; as áreas de atuação e a titulação do professor antecedem o comprometimento afetivo. Os resultados das regressões múltiplas evidenciaram que: a percepção de justiça distributiva e o comprometimento organizacional afetivo predizem a exaustão; o cinismo e a ineficácia são preditos apenas pelo comprometimento afetivo dirigido à organização. No tocante ao modelo mediacional, constatou-se que o poder mediacional do comprometimento organizacional afetivo só se confirma na relação entre percepção de justiça distributiva e exaustão. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a percepção de injustiça na forma de distribuição de recursos pode levar o professor à exaustão emocional e, se mediado pelo comprometimento afetivo com a organização, aumenta a probabilidade de o docente desenvolver a exaustão. Portanto, se a universidade empregar formas justas na distribuição de recursos, ela pode contar com professores mais saudáveis e comprometidos afetivamente com ela. |