Avaliação de sintomas de doenças osteomusculares em profissionais de enfermagem de um hospital escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Vanessa Cotian
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3927
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar os sintomas de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho na equipe de enfermagem do Hospital Escola Santa Casa de Misericórdia de Goiânia/GO. Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa, utilizando-se do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO)e um questionário sociodemográfico ocupacional. Foram pesquisados 119 enfermeiros e técnicos de enfermagem dos diversos setores do referido Hospital Escola. Após a aplicação dos instrumentos, os dados foram tabulados em planilha com a utilização do software Excel (Microsoft 2013) e posteriormente analisados com o auxílio do pacote estatístico Statistical Package of Social Sciences (SPSS 24.0). Por meio deste, foram realizadas análises descritivas utilizando-se frequências, média e desvio padrão. A caracterização do perfil sociodemográfico e ambiente organizacional foram realizadas por meio da frequência absoluta (n) e relativa (%). A normalidade dos dados foi verificada utilizando o teste de Shapiro-Wilk.A comparação dos escores dos sintomas osteomuscularescom o perfil sociodemográfico e ambiente organizacional foi realizado utilizando os testes de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis. Dos 119 profissionais entrevistados, 97,5% eram do sexo feminino, 103 referiram algum tipo de sintoma e 63% relataram ter filhos. Desses trabalhadores, 60,5% relataram dor na região lombar nos últimos 12 meses e 43,7% nos últimos sete dias, sendo a dor nessa região a maior causa de afastamento do trabalho.Pessoas que possuíam filhos se afastaram mais do trabalho do que aquelas que não possuíam filhos (p=0,03).Aqueles que relataram algum sintoma nos últimos 12 meses também consideraram que o seu ambiente trabalho trazia algum risco à saúde (p=0,02).Além disso, os entrevistados que informaram que “costumavam se cansar” também apresentaram algum sintoma osteomuscular nos últimos 12 meses (p <0,01) e nos últimos sete dias (p=0,02). O presente estudo demonstrou necessidade de se buscar melhorias nas condições de trabalho, com vistas a diminuir o risco de os profissionais de enfermagem desenvolverem distúrbios osteomusculares relacionados ao ambiente de trabalho.