ANÁLISE DOS POLIMORFISMOS DO GENE GSTM1 EM AMOSTRAS DE PTERÍGIO EM GOIÂNIA-GOIÁS.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2378 |
Resumo: | Os primeiros relatos sobre pterígio datam da época de Hipócrates, mesmo assim essa condição ainda esconde mistérios sobre sua patogenia de forma tal que ainda nos dias de hoje pode ameaçar a saúde da visão de inúmeras pessoas. É uma formação fibrosa de conjuntiva cresce exageradamente e de forma anormal sobre a córnea, sendo composta por tecido epitelial e subepitelial, e altamente vascularizada. Um grande número de fatores está relacionado com a patogenia do pterígio tais como, aspectos físicos, calor, poeira e outras partículas presentes na atmosfera; e fatores biológicos como certos mecanismos imunológicos, mecanismos que envolvem a reorganização da matriz celular, fatores de crescimento, citocinas, apoptose e fatores angiogênicos. O pterígio acomete indivíduos que habitam principalmente países de clima tropical, localizados próximo à linha do Equador e que trabalham expostos ao sol; assim, a incidência é maior na região entre 40 graus de latitude ao norte e ao sul do Equador. Considerando a necessidade de investigar melhor a associação entre os polimorfismos do GSTM1 e a formação do pterígio, o presente trabalho tem o objetivo analisar essa relação. A análise do polimorfismo do gene GSTM1 para o grupo caso constatou que há diferença significativa entre o genótipo nulo do gene GSTM1 nos grupos caso e controle. O genótipo nulo do gene GSTM1 é estatisticamente significante na população masculina, mas não na feminina. O genótipo nulo do gene GSTM1 é estatisticamente significante na etnia branca, mas não na parda ou negra. O genótipo nulo do gene GSTM1 não está relacionado aos fatores de risco analisados: casos na família, exposição ocupacional, fumo, hipertensão e diabetes. |