A influência da avosidade na satisfação com a vida e nas atitudes em relação à velhice em idosos não institucionalizados no contexto da pandemia pela Covid-19
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas e da Vida Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5023 |
Resumo: | Introdução: O Brasil vive importante momento de transição demográfica no sentido do seu envelhecimento. É fundamental, portanto, fomentar medidas que permitam envelhecimento ativo e bem-sucedido. Nesse contexto, o papel de avô/ avó pode influenciar a vida dos idosos, uma vez que a relação entre netos e avós, em geral, é marcada pelo sentimento de satisfação. Objetivo: Analisar a influência da avosidade na satisfação com a vida e nas atitudes em relação à velhice em idosos não institucionalizados. Métodos: Estudo transversal analítico com abordagem quantitativa realizado com idosos do Brasil. Foram utilizados três instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Satisfação com a Vida e Escala para Avaliação de Atitudes em Relação à Velhice. Resultados: Foram obtidas 200 respostas de idosos aos questionários. A maioria tinha 60-69 anos, era do sexo feminino e com ensino superior completo. A maioria relatou ter 1 a 2 netos e estar satisfeita com a vida. No que se refere à satisfação com a vida, os idosos que não reduziram o contato com os netos durante a pandemia de COVID-19 tiveram maior escore (p = 0,0440). Em relação às atitudes em relação à velhice, observou-se maior escore nos idosos com ensino superior completo (p = 0,0321), nos que praticam exercícios físicos > 150 min/semana (p = 0,0402), naqueles que convivem por tempo suficiente com os netos (p = 0,0060) e que não reduziram contato com eles durante a pandemia de COVID-19 (p = 0,0070). Conclusão: Os idosos que não reduziram o contato com os netos durante a pandemia de COVID-19 apresentaram maior satisfação com a vida. Aqueles que possuem ensino superior completo, que praticam atividade física > 150 min/ semana, os que convivem por tempo suficiente com os netos e os que não reduziram o tempo de contato com eles durante a pandemia de COVID-19 demonstraram melhores atitudes em relação à velhice |