A influência da avosidade na satisfação com a vida e nas atitudes em relação à velhice em idosos não institucionalizados no contexto da pandemia pela Covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bastos, Gabriela Cunha Fialho Cantarelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas e da Vida
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5023
Resumo: Introdução: O Brasil vive importante momento de transição demográfica no sentido do seu envelhecimento. É fundamental, portanto, fomentar medidas que permitam envelhecimento ativo e bem-sucedido. Nesse contexto, o papel de avô/ avó pode influenciar a vida dos idosos, uma vez que a relação entre netos e avós, em geral, é marcada pelo sentimento de satisfação. Objetivo: Analisar a influência da avosidade na satisfação com a vida e nas atitudes em relação à velhice em idosos não institucionalizados. Métodos: Estudo transversal analítico com abordagem quantitativa realizado com idosos do Brasil. Foram utilizados três instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Satisfação com a Vida e Escala para Avaliação de Atitudes em Relação à Velhice. Resultados: Foram obtidas 200 respostas de idosos aos questionários. A maioria tinha 60-69 anos, era do sexo feminino e com ensino superior completo. A maioria relatou ter 1 a 2 netos e estar satisfeita com a vida. No que se refere à satisfação com a vida, os idosos que não reduziram o contato com os netos durante a pandemia de COVID-19 tiveram maior escore (p = 0,0440). Em relação às atitudes em relação à velhice, observou-se maior escore nos idosos com ensino superior completo (p = 0,0321), nos que praticam exercícios físicos > 150 min/semana (p = 0,0402), naqueles que convivem por tempo suficiente com os netos (p = 0,0060) e que não reduziram contato com eles durante a pandemia de COVID-19 (p = 0,0070). Conclusão: Os idosos que não reduziram o contato com os netos durante a pandemia de COVID-19 apresentaram maior satisfação com a vida. Aqueles que possuem ensino superior completo, que praticam atividade física > 150 min/ semana, os que convivem por tempo suficiente com os netos e os que não reduziram o tempo de contato com eles durante a pandemia de COVID-19 demonstraram melhores atitudes em relação à velhice