AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANGIOGÊNICA/ANTIANGIOGÊNICA, GENOTÓXICA/ANTIGENOTÓXICA DO ÓLEO DE CÁRTAMO (Carthamus tinctorius)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sampaio, Lucas Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3712
Resumo: O estudo dos usos tradicionais de plantas e seus produtos têm aumentado gradualmente durante os últimos anos, o que resultou em um conjunto significativo de publicações nesta área. Os fitoterápicos correspondem a um princípio significativo de produtos naturais biologicamente ativos, muitos dos quais constituíram modelos para a síntese de um grande número de fármacos. Portanto, inclui-se o Carthamus tinctorius, planta que faz parte da família Asteraceae, apresentando-se como uma cultura adaptada a condições adversas, sendo cultivada em todo o mundo devido às suas propriedades medicinais. O Carthamus tinctorius, contém um óleo de alta qualidade rico em ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs). A cultura da erva tem um potencial de melhoria através de programas de melhoramento molecular devido à disponibilidade da diversidade genética e fenotípica significativa. Com o intuito de avaliar as atividades angiogênica e genotóxica do óleo de cártamo, foram realizados os testes de angiogênese na membrana corioalantoide (MCA) do ovo embrionado de galinha e o teste de micronúcleo em medula óssea hematopoiética de camundongos, onde os resultados do ensaio na MCA indicaram que o óleo provocou aumento significativo da rede vascular (p<0,05) em relação aos controles neutro e inibidor. No teste do micronúcleo, foram utilizadas doses de, 500, 1.000 e 1.500 mg.kg-1. Não foi observada atividade genotóxica nas doses de 500 e 1.000, uma vez que o número de micronúcleos foi menor (p<0,05) em relação ao controle positivo doxorrubicina (DXR). Entretanto, na dose de 1.500 foi observado o efeito genotóxico, pois os valores de micronúcleos detectados foram semelhantes aos do controle positivo. Diante das técnicas e condições empregadas, as conclusões deste estudo reforçam que o óleo de cártamo apresenta potencial terapêutico, com atividade angiogênica e ausência de genotoxicidade nas doses de 500 e 1.000 mg.kg-1. No entanto, deve ser consumido moderadamente por conta da atividade genotóxica encontrada em doses elevadas.