O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA E SUAS RAÍZES HISTÓRICORELIGIOSAS.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/766 |
Resumo: | Na presente Tese abordou-se o fenômeno da violência contra a mulher no contexto brasileiro e buscou-se identificar as raízes histórico-religiosas que serviram como elemento estruturante e legitimador de tal prática. A avaliação partiu de uma leitura da realidade brasileira atual e procurou, a partir de alguns recortes históricos relacionados com o processo de colonização do Brasil, descrever o processo de consolidação e reestruturação deste fenômeno cultural e as mudanças ocorridas a partir de fins do século XIX e no transcurso dos séculos XX e XXI no que diz respeito às relações de gênero e aos respectivos papéis sociais de homens e mulheres na sociedade. Uma vez mapeada a situação da sociedade brasileira contemporânea, buscou-se demonstrar o importante papel que a religião desempenhou nas culturas da Antiguidade Pré-Clássica e Clássica para a manutenção de uma visão patriarcal e androcêntrica, o que resultou na marginalização e invisibilização da mulher no contexto social de civilizações destes períodos históricos. Tal perspectiva influenciou efetivamente a formação da cosmovisão ocidental cristã. Paradoxalmente, o Cristianismo que em suas origens serviu como um dos principais veículos de promoção da igualdade entre homens e mulheres, no decorrer da consolidação de seu processo histórico assumiu uma postura antagônica que não apenas reafirmou a desigualdade entre homens e mulheres como também insuflou o ódio contra o sexo feminino. Essas raízes histórico-religiosas foram identificadas como matrizes que serviram de base para a formação da identidade cultural brasileira. |