Representação social do abuso sexual infantil e as práticas escolares em professores do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tavares, Fernanda Maria Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4337
Resumo: Essa dissertação traz contribuições acerca da representação social do abuso sexual infantil e as práticas escolares em professores do ensino fundamental. Adotou-se como objetivo primário conhecer a representação social do abuso sexual infantil, elaborados por professores do ensino fundamental. Objetivou-se, secundariamente, compreender como essas representações impactam suas práticas escolares; identificar a existência ou não de novas práticas pedagógicas, visando a dar suporte à criança vítima de abuso sexual, no ambiente escolar; identificar como os professores percebem a relação entre escola, família, conselho tutelar e outras unidades de atenção especial, no caso de crianças vítimas de abuso sexual. O primeiro capítulo trata-se de uma revisão sistemática da literatura, cujo objetivo foi analisar a construção teórica das representações sociais e das práticas. No segundo capítulo, objetivou-se identificar, descrever e analisar o papel do professor frente a situações de abuso sexual e como o mesmo participa do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. No terceiro capítulo, foi realizado um estudo qualitativo, descritivo com base em uma análise lexicográfica. Participaram 8 professores da rede municipal de ensino de São Luís de Montes Belos, que já tiveram alunos que sofreram abuso sexual. Utilizou-se como instrumento a entrevista semiestruturada sobre a representação social. As entrevistas foram formuladas a partir de eixos temáticos. Observou-se que ainda que se busque compreender e conhecer o abuso sexual infantil, os professores dispõem de representações que os eximem da responsabilidade frente ao abuso. Conclui-se que existe uma necessidade latente de uma formação continuada para que os professores possam repensar suas práticas frente a essas situações