DA HIEROFANIA À RESISTÊNCIA DO SAGRADO: o mito como expressão do sagrado, suas controvérsias no discurso ocidental e sua resistência na literatura moderna
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/935 |
Resumo: | A dissertação busca promover uma análise do mito e sua expressividade como fenômeno pertinente ao âmbito da sacralidade.Tendo em vista a conexão entre o mito e o sagrado, procuraremos compreender este fenômeno através do viés metodológico proveniente da fenomenologia da religião. Recorremos a alguns dos principais expoentes da fenomenologia da religião, como Rudolf Otto e Mircea Eliade. Realizamos uma breve análise da trajetória do mito no discurso ocidental e, por conseguinte, as repercussões advindas do confronto de interpretações a que o mito foi submetido em uma variedade de abordagens epistemológicas. Depois de um apanhado geral sobre a situação do mito no pensamento ocidental, a tarefa é verificar como a literatura constitui-se como espaço para a continuação do mito no imaginário do homem ocidental. Isto é singularmente importante quando hipotecamos como certa a tese da dessacralização do mundo moderno. Diante do fenômeno da dessacralização do mundo moderno, cabe ao sagrado se manifestar de modo camuflado. A camuflagem passa a ser uma das maneiras do sagrado se manifestar em nosso tempo e a literatura oportuniza o espaço para que temas e figuras, que são originárias de um universo puramente mítico, passassem a configurar nas narrativas de obras literárias modernas. São citadas algumas obras literárias que representam bem esse fenômeno. Partimos da tese de que o sagrado é uma estrutura da consciência e assim sendo nem mesmo em um mundo por mais desprovido do sagrado que seja é capaz de expulsar todas as representações do mito e do sagrado. O sagrado resiste tanto na literatura, através de representações de temas e figuras mitológicas, quanto em outras expressões culturais da sociedade ocidental. |