AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE P16INK4A EM CARCINOMAS DE COLO UTERINO.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2403 |
Resumo: | Nos países em desenvolvimento, o câncer de colo uterino é responsável por grande porcentagem de mortes em mulheres de meia idade e apresenta altas taxas de incidência, especialmente devido à falta de prevenção eficiente de lesões precursoras ou de câncer inicial. Biomarcadores podem aumentar a acurácia e a efetividade de programas de rastreamento, diagnóstico e tratamento das lesões precursoras do câncer. Dentre os marcadores relacionados às alterações da proliferação celular, destaca-se p16INK4a, cuja expressão pode sugerir a presença de células transformadas, ainda que as lesões apresentem morfologia aparentemente normal, e traduzir a evolução mais rápida das células neoplásicas. O papel prognóstico de p16INK4a no câncer de colo uterino não é claro. O efeito da hiperexpressão da p16INK4a na sobrevida de pacientes com câncer de colo uterino tem sido investigado e os resultados são conflitantes. O principal objetivo deste estudo foi investigar o potencial papel prognóstico de p16INK4a em carcinomas de colo uterino. A casuística consistiu de 161 pacientes com câncer de colo uterino confirmados histologicamente e assistidos no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia-GO, no período de 2006-2007. A avaliação da expressão de p16INK4a foi feita por meio de reação imuno-histoquímica. Os resultados foram comparados pelo teste do Chi-quadrado ou teste exato de Fisher e as análises de sobrevida pelos testes de Kaplan-Meier e Log-rank. Os resultados demonstraram a hiperexpressão de p16INK4a em 145 casos (90,0%), enquanto a hipoexpressão foi observada em 16 casos (10,0%). Nenhuma associação estatisticamente significativa foi observada entre a expressão de p16INK4a e os aspectos clinicopatológicos dos carcinomas de colo uterino avaliados. A sobrevida global para o grupo foi de 69,0%. Quando a sobrevida foi avaliada em relação à expressão de p16INK4a, observou-se que os casos com hiperexpressão apresentaram sobrevida de 70,3%, comparados aos de hipoexpressão que apresentaram sobrevida de 56,2%. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Com relação ao estadiamento clínico, observou-se que os casos com estádio I e II apresentaram melhor sobrevida (71,9%) em relação àqueles com estádio III e IV (54,8%) (p=0,04), traduzindo o melhor prognóstico dos casos diagnosticados mais precocemente. Nossos resultados não confirmaram a associação entre a expressão de p16INK4a e o prognóstico dos tumores avaliados. |