A ARQUITETURA DO SAGRADO – O SAGRADO DA ARQUITETURA
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4462 |
Resumo: | A simples menção à arquitetura do sagrado induz a imaginar a concepção artística de um edifício-igreja. Essa postura decorre do fato de a análise dessa arquitetura ter, normalmente, como foco seus estilos, técnicas e materiais empregados e a consagração dos autores, portanto valores estéticos e econômicos. Na literatura, não há trabalhos destinados ao exame dos elementos construtivos e ornamentais dessa arquitetura como transmissores de significados religiosos, sua verdadeira e importante razão de existir. Neste estudo, seguindo outra direção, propôs-se a descobrir os elementos simbólicos, construtivos ou ornamentais, presentes no espaço arquitetônico como ambiente, externo ou interno, natural ou construído e capazes de gerar no indivíduo interferências em seu viver da experiência religiosa. Com ele, pretende-se proceder à análise da forma na arte e arquitetura sagradas como potencializadora da função de propiciar o encontro com o Sagrado. A apreensão do objeto de estudo efetivou-se com a pesquisa de campo, o registro por meio de fotografias, observações no local e anotações de campo. Como universo de investigação, foi delimitado o Brasil e o foco de análise, de forma particular, os períodos Colônia e Império, do século XVI ao século XIX, e os estilos de arquitetura e arte ocorridos nesses momentos, ou seja: o Chão, o Barroco e o Rococó. Este trabalho é composto de cinco capítulos. O primeiro versa sobre a vida social, a simbologia e a arquitetura sagrada. Na seção intitulada Vida Social e Místico-Religiosa , faz-se uma pequena incursão à pré-história brasileira, a Portugal e ao Brasil no período da colonização portuguesa. A seguir, realiza-se uma análise geral de símbolos e particularizam-se os mais recorrentes. O capítulo é finalizado com um pequeno apanhado da arquitetura sagrada geral, assim como das arquiteturas Chã, Barroca e Rococó, e suas particularidades em Minas Gerais e Pernambuco. No segundo capítulo analisam-se a arquitetura e simbologia de três igrejas chãs pernambucanas. No terceiro, quarto e quinto capítulos são examinadas a arquitetura e a simbologia em uma igreja mineira e em uma pernambucana, respectivamente nos estilos Barroco da primeira fase, Barroco da segunda fase e Rococó. Como encerramento, buscou-se mostrar que com o conhecimento dos símbolos presentes nas igrejas, é possível compreender aquilo que faz a arquitetura do sagrado guardar em si o sagrado da arquitetura. |