Eu, tu, ele: ancoragens da representação social do aluno com transtorno do espectro autista no ensino superior
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4761 |
Resumo: | Esta tese inscreve-se na discussão das ancoragens a respeito da construção das representações sociais do autista no Ensino Superior, a partir da experiência de três alunos com Transtorno do Espectro Autista que frequentam três diferentes Instituições do Ensino Superior em Goiás. Como pressuposto teórico, esta pesquisa utilizou a teoria de Representações Sociais desenvolvida pelo romeno Serge Moscovici. Essa teoria consiste em um conjunto de conceitos, proposições e explicações originado na vida cotidiana, no desenrolar das comunicações interpessoais. No desenvolvimento de sua teoria, o teórico preocupou-se em saber como o conhecimento produzido pode se tornar a realidade comum de uma sociedade ou de grupos sociais a partir do compartilhamento que transforma ideias em práticas. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar as representações sociais em processo de formação, no momento em que os primeiros alunos autistas adentram as instituições de ensino superior. Os objetivos específicos visaram encontrar nas vozes dos próprios autistas, de suas mães e professores, os alinhamentos que constituem os conteúdos de ancoragem do que venha a ser uma representação social do autista no contexto até então não familiarizado com ele, ou seja, o autista como aluno do ensino superior. A hipótese que nos orientou foi de que a representação social do autista no ensino superior está em pleno processo de construção, visto que os primeiros autistas começam a adentrar nos cursos superiores. A pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerada pela medicina e pelos documentos oficiais do governo, como "pessoas com deficiências" e apesar de o Transtorno do Espectro Autista ser um campo de estudo aberto em diferentes áreas de conhecimento, ele se insere necessariamente no campo da educação, por fazer parte dos programas sociais e educacionais inclusivistas. Essa investigação utilizou, como procedimento metodológico, a pesquisa qualitativa por meio de um estudo de caso em três universidades goianas, realizando entrevistas semiestruturadas e abertas. Concluímos, provisoriamente, este trabalho entendendo que a representação social do autista no ensino superior está em pleno processo de construção |