A PERCEPÇÃO DO PROCESSO DE MORRER DA PESSOA COM DOENÇA ONCOLÓGICA TERMINAL
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1779 |
Resumo: | O presente estudo pretendeu identificar, descrever e analisar a percepção do processo de morrer da pessoa em momento de vulnerabilidade; analisar variáveis de qualidade de vida da pessoa com doença oncológica terminal nas suas dimensões física, psicológica, funcional, social e espiritual e a configuração da sua rede de suporte social. Este estudo está organizado em uma introdução teórica e um capítulo de revisão da literatura, ambos baseados em material encontrado nas bases de dados: Portal de Periódico da Capes, Lilacs e SciELO-Brasil, sobretudo no período de 2000 a 2010, relacionando as palavras-chaves: câncer, qualidade de vida, cuidados paliativos, terminalidade, morte e finitude. Segue um segundo e último capítulo, em formato de artigo empírico, organizado segundo as diretrizes adotadas pela Revista Psicologia: Reflexão & Crítica. A referida revista segue as normas da APA (American Psychological Association). Trata-se de estudo de natureza exploratória e descritiva, com variáveis qualitativas, com amostra constituída por dez participantes, de ambos os sexos, com idade entre 19 e 84 anos, em situação de terminalidade decorrente de doença oncológica, submetidos a tratamento quimioterápico paliativo em um hospital especializado. Foram utilizados uma ficha de dados sociodemográficos e um roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados evidenciam que entre as dimensões mais positivas para compreender a qualidade de vida, encontram-se o aspecto físico e o acesso ao tratamento em um centro de saúde especializado. Para estabelecimento do bem estar e do processo de morrer, as dimensões físico e funcional são as mais comprometidas e as dimensões espiritual e social/familiar, as mais satisfatórias. Além disso, percebese que quanto maior a percepção de morte, mais intensa é também a necessidade de suporte social. Nesse momento, as angústias psicológicas tornaram-se mais frequentes, havendo maior busca pela espiritualidade. De modo geral, o participante transita da preocupação com aspectos funcionais aos psicológicos: busca compreender o próprio processo de morrer, minimizando a importância atribuída à questão da dependência de outras pessoas. |