Políticas educacionais, avaliação e desempenho escolar: a rede municipal de educação de Goiânia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Milano, Lydia Godoy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/685
Resumo: As reformas do sistema educacional brasileiro a partir da década de 1990, culminaram, entre várias mudanças e concepções de educação, com o monitoramento do desempenho escolar a partir de um sistema de avaliação em larga escala. De forma que, os resultados das avaliações aferidos pelo IDEB, desde sua implementação, têm demonstrando relativo crescimento em todas as etapas do ensino, mas ainda conferindo baixo resultado do desempenho escolar. A partir desta constatação, este estudo teve por objetivo a busca de explicações e compreensão mais fundamentada do insucesso da escola pública no Brasil em relação à aprendizagem escolar dos alunos, tendo como referência dados e informações a partir de um sistema de ensino municipal. O estudo baseou-se na análise de documentos oficiais referentes a políticas educacionais para a escola e em pesquisa de campo em duas escolas municipais da cidade de Goiânia, onde foram realizadas observações do cotidiano dessas escolas e entrevistas com diretoras, coordenadores e professoras. Os resultados apontam para a confirmação da hipótese de que uma das explicações mais fortes do baixo desempenho dos alunos nas provas estandardizadas está precisamente no fato de as políticas educacionais assentadas em resultados, ao responsabilizarem as escolas e os professores pelo desempenho insatisfatório dos alunos, se desresponsabilizam pelos fatores internos que interferem em sua aprendizagem. Confirma, também, a posição de alguns autores que, em direção contrária àquelas políticas, recomendam não se perder de vista, ao analisar as condições de sucesso ou insucesso escolar, as condições organizacionais, o currículo, as práticas pedagógicas, as metodologias de ensino etc., que são as condições reais e concretas em que se efetivam a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.