DIVERSIDADE E ESTRUTURA GENÉTICA DE Tibouchina papyrus (MELASTOMATACEAE) BASEADO EM REGIÕES NÃO CODIFICANTES DO DNA CLOROPLASTIDIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Castro, Thaís Guimarães de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2330
Resumo: Tibouchina papyrus (Melastomataceae) é uma árvore endêmica de cerrado rupestre, restrita às Serras Dourada (SD) e dos Pirineus (SP), em Goiás, e Natividade (NT) em Tocantins. O presente trabalho teve como objetivo estudar a variabilidade e estrutura genética de T. papyrus, baseada no polimorfismo de regiões não codificantes do DNA de cloroplasto. Foram amostrados 16 indivíduos em seis subpopulações de T. papyrus nas três localidades de ocorrência da espécie. Os indivíduos foram sequenciados para as regiões intergênicas psbA/trnH, trnC/ycf6 e trnS/trnG, cujos fragmentos apresentaram 268pb, 294pb e 580pb, respectivamente. Para os 96 indivíduos estudados, foram encontrados 11 diferentes haplótipos para as três regiões sequenciadas combinadas. Serra dourada apresentou maior diversidade genética (h = 0,837; π = 0,0012 ± 0,0008), seguida de Pirineus (h = 0,762, π = 0,0012 ± 0,0009) e Natividade (h = 0,591, π = 0,0013 ± 0,0009). A análise no programa Network mostrou agrupamentos geograficamente distintos, sem compartilhamento de haplótipos entre localidades, e a análise de variância mostrou uma alta diferenciação entre as subpopulações (!ST = 0,684; p < 0,001), sendo que a maior variação ocorre entre subpopulações (68.39%, AMOVA). Não há sinal de retração recente no tamanho das subpopulações seguido por expansão (Tajima D e Mismatch Distribution). Apesar da alta diversidade genética indicada neste trabalho, as subpopulações de T. papyrus provavelmente estão isoladas historicamente e sua expansão é restrita pela distribuição do habitat favorável o que representa um risco a persistência em longo prazo das subpopulações.