TRAINSPOTTING – DESCONSTRUÇÃO, CONSTRUÇÃO E DIFERENTES RELACÕES INTERSEMIOTICAS: LIVRO – CINEMA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Muniz, Rodrigo Braz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3491
Resumo: Trainspotting é uma obra irreverente e descompromissada, de autoria de Irvine Welsh, o qual mostra o lado B da sociedade escocesa de Edimburgo. A obra retrata a vida de cinco viciados em Heroína. Contudo, o objetivo desse resumo é mostrar como um livro com tantas características para não ser um best-seller, por causa de ele abordar assuntos como violência, drogas, morte, desconstrução, loucura e identidade, se tornou polêmico dentro da crítica literária mundial. A obra perpassa por diversas discursões, os quais um dos mais salientados pelos os personagens seria o sentido da vida dentro de sistema dominante capitalista, o qual não lhes fornece nenhum subsídio para a construção de sua própria identidade, começando pelo a situação política da Escócia, onde, na época da publicação da obra, continuava a se submeter as imposições do governo britânico. Esse desconforto perpetua por toda obra, como questionamento de identidade e de filosofia. Todavia, apesar de todas as desrealizações, desconstruções e construções, a qual Welsh nos oferece. Durante a leitura do livro, e posteriormente, assistindo a sua adaptação para o cinema, percebemos que foi realizada pelo diretor Danny Boyle uma respeitável interlocução entre semióticas diferentes, o que acarretou uma adequação ao nível da obra. Analisamos, também, o livro por meio do espectro da teoria da recepção e também buscamos refletir sobre questões relacionadas a angustia, o absurdo, a teoria do apocalipse e alienação inseridas na história.