PORCOS AO MAR: UMA INTERPRETAÇÃO CRÍTICA SOCIAL, POLÍTICA, ECONÔMICA E IDEOLÓGICA DE MARCOS 5,1-20.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/829 |
Resumo: | Esse trabalho tem por objetivo a construção de uma exegese e hermenêutica do texto de Marcos 5,1-20, onde é narrada a libertação de um geraseno possesso em espírito impuro. Os evangelhos sinóticos, especialmente a tradição de Marcos, apresentam uma grande quantidade de narrativas onde Jesus aparece em atividade exorcística. Ele liberta pessoas e comunidades da possessão de espíritos impuros e/ou demônios. A utilização do método histórico-crítico de leitura da bíblia permite perceber dois momentos históricos no texto de Marcos 5,1-20: a memória central da atividade exorcistica de Jesus e o contexto da comunidade de Marcos. Nos anos 66- 70 a comunidade marcana sofre com a reocupação da Palestina por parte das legiões militares romanas e enfrenta uma crise interna com a aceitação e entrada de gentios na Igreja nascente e em sua organização. Na narrativa realista de exorcismo de Marcos 5,1-20, por meio da atuação de Jesus, no plano simbólico-ideológico, as forças do mal estariam sendo vencidas. Com o emprego de dados históricogeográficos, imagens militares e símbolos, Gerasa, Decápole, legião e porcos, as estruturas sociais, econômicas, políticas e ideológicas do império romano parecem ser endemoninhadas. Com o afogamento dos porcos no mar e o envio de exendemoninhado geraseno, no plano das representações e do imaginário, a comunidade marcana venceria o mal e proporia a entrada e envio de gentios ainda no ministério público de Jesus. A leitura fundamentalista dos textos bíblicos e o movimento de demitologização deveriam manter as dimensões sociais, econômicas, políticas e ideológicas na exegese e interpretação das narrativas de exorcismos. |