Valor preditivo da mutação R337H do gene TP53 como um marcador clínico em pacientes com câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borges, Luciana Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2379
Resumo: Introdução: a mutação R337H do gene TP53 foi originada na população brasileira por efeito fundador e é considerada um defeito molecular de baixa penetrância. Em combinação com alguns polimorfismos, a mutação R337H, pode aumentar a susceptibilidade ao desenvolvimento do tumor. A frequência da mutação R337H em famílias brasileiras é considerada elevada, quando comparada com as frequências observadas em outros países. A inequívoca associação entre a mutação, o surgimento de diferentes tipos tumorais e o alto número de indivíduos portadores da mutação fazem da R337H um relevante fator de saúde pública, em especial na predição do câncer. Objetivos: este estudo objetiva de investiga o valor preditivo da mutação R337H do gene TP53 como um marcador clínico em pacientes com câncer. Método: revisão bibliográfica sistemática (RBS) criteriosa foi realizada, através de busca eletrônica de artigos científicos nas bases de dados LILACS, IBECS, MEDLINE, Scielo e Pubmed. Doze artigos selecionados foram publicados em língua inglesa entre os anos de 2006 à 2013, foram selecionados para aplicação dos testes de relevância I e II. Extração de dados detalhada foi realizada de forma independente por dois investigadores seguindo o protocolo para extração de dados. Resultados: a mutação R337H foi encontrada em 287 dos 1.548 portadores de câncer, duas das 750 mulheres consideradas saudáveis, 200 dos 887 familiares de pacientes portadores de tumor do córtex adrenal (TCA) com a mutação R337H, doze dos 647 controles e 442 dos 171.630 recém-nascidos. Oito das doze referências selecionadas associaram a mutação R337H com histórico familiar de 411 pacientes com a mutação. Quatro estudos associaram a mutação R337H com o prognóstico. Conclusão: a frequência da mutação R337H do gene TP53 é consideravelmente mais elevada no sul e sudeste do Brasil quando comparada com os demais países do mundo. A mutação foi associada com: histórico familiar de câncer, aumento do valor preditivo positivo e diminuição do valor preditivo negativo no diagnóstico e mal prognóstico em pacientes com ACT e CPC com a mutação.