RESISTÊNCIA E CONQUISTA DA TERRA A PARTIR DE Dt 26,5-11
Ano de defesa: | 2002 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/913 |
Resumo: | No processo histórico do Brasil, percebe-se de maneira muito clara como a religiosidade permeia a história da humanidade. A religião marca, principalmente, as lutas por resistência e conquista da terra e melhores condições de vida. Os nativos mostram que a relação com a terra é profunda e lógica, como a relação com o Criador. Os negros africanos buscam a harmonia da divindade e o retorno à liberdade, segundo as origens. O movimento de Canudos é a busca da fidelidade à lei de Deus e não à do cão. Na luta pela terra e distribuição da terra e da renda, a CPT e o MST se empenham em fazer valer a mística. A motivação religiosa está sempre presente nos movimentos de resistência e conquista da terra. O texto de Dt 26,5-11 na Bíblia, faz parte de um conjunto: a festa das primícias, e sinaliza que, mesmo em um processo concentrador, existe reação à centralização políticoreligiosa promovida por Ezequias e, sobretudo, por Josias. O texto mostra que o Estado não venceu totalmente, pois há referência a expressões resistentes que permanecem dentro de uma cerimônia da reforma político-religiosa. Nos tempos atuais, quando a terra e a renda continuam sendo concentradas, é oportuno ler Dt 26,5-11 e cantar o Baião das Comunidades. O canto convida todos/as à resistência e conquista da terra. A luta é ampla como também ampla deve ser a alegria. |