AS LINGUAGENS DE EROS EM A CASA DOS BUDAS DITOSOS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marinho, Gilsamara Oliveira Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3257
Resumo: Este trabalho tem como objeto central a linguagem da obra A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro. Consideramos que essa obra é uma construção alegórica, em que a própria linguagem se personifica como a voz condutora de todos os dilemas substanciados pelas ações narradas. Diante disso, temos como fio condutor Eros, em diversos aspectos simbólicos, guiados pela criação literária em proporções estéticas e filosóficas, dissolvido em meio às reflexões expressas nas entrelinhas do texto. Por meio de caminhos nebulosos somos guiados pela personagem narradora, e por ela, somente por essa voz, compreendemos que não existem verdades secretas, o que existem são circunstâncias, vivências e afirmações que formam parte do universo metaliterário de uma senhora misteriosa. Ela é o centro de tudo, tanto que em certos momentos é a metáfora que se espalha em discursos eróticos, formados por um campo semântico gerador de fruição, posto que conduza o leitor a momentos de repulsa e de prazer pela leitura de suas linhas imaginárias, para depois gerar um estado de êxtase . Em meio à complexidade desse romance, adotamos como referência alguns estudos sobre a linguagem e suas nuances metafóricas; estudos sobre o romance moderno; algumas concepções filosóficas sobre a transgressão, sobre o erotismo e o incesto.