Valor Subjetivo do Consumo Sustentável.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pedroso, Reginaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1774
Resumo: A atual necessidade de uma mudança no modelo econômico de produção e consumo se deu pela ineficácia do atual modelo em sanar problemas oriundos do impacto sobre o meio ambiente. A aplicação da análise do comportamento à compreensão dos comportamentos relacionados à sustentabilidade pode demonstrar como o caminho que se vem seguindo para alcançar um mundo sustentável pode ser incrementado. A partir disso, o objetivo geral do presente trabalho foi analisar o conhecimento e a escolha em relação à temática do Desenvolvimento Sustentável. Para isso, foi realizada uma análise do desenvolvimento sustentável sob a ótica analítico comportamental, seguida de três estudos, sendo: 1) identificação do conhecimento de diversos selos de certificação ambiental e rótulos de comportamentos pró-ambientais, comparando a apresentação do selo e do nome-sigla referente; 2) análise do nível de conhecimento e qualidade de marcas de três produtos e sua relação com processos de produção sustentáveis; 3) análise dos efeitos de instrução pró ambiental em escolhas hipotéticas entre diferentes marcas de três produtos (fase 1) e da presença ou ausência dos selos ambientais na escolha entre marcas de amaciante de roupas com diferentes níveis de conhecimento e qualidade. Os participantes foram universitários e funcionários de uma instituição universitária, de ambos os sexos. Os resultados, no geral, demonstraram pouco controle das variáveis relacionadas à sustentabilidade. No Estudo 1, a maioria dos participantes não conhecia os selos e não souberam descrevê-los apropriadamente. No Estudo 2, os níveis de sustentabilidade foram bem mais baixos e ancorados aos níveis de conhecimento e qualidade. No Estudo 3, os preços de indiferença foram maiores para as marcas sustentáveis, sem efeito significativo das instruções e pouca diferença relacionada à presença ou ausência do selo. Os dados do presente trabalho evidenciam um baixo controle discriminativo de estímulos que apontam para sustentabilidade, indicando a ineficácia das estratégias que até então vem sendo utilizada para essa mudança, como a inserção de selos ambientais em produtos.