ANÁLISE MOLECULAR DO POLIMORFISMO GSTT1 EM PACIENTES COM ATEROSCLEROSE DE GOIÂNIA, GOIÁS.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2406 |
Resumo: | xi RESUMO A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que ocorre pelo acúmulo de lipídios na camada mais interna das artérias (túnica íntima) de médio e grande calibre, esse depósito juntamente com fatores plaquetários estimulam a proliferação das células musculares desta região. Mais de 400 genes podem estar envolvidos com essa patologia, por estarem relacionados com a regulação da função endotelial, coagulação, inflamação, metabolismo dos aminoácidos, lipídios e hidratos de carbono. As Glutationas S-Transferase (GSTs) são enzimas polimórficas que catalisam a detoxificação de metabólitos produzidos pelo estresse oxidativo dentro da célula, sendo induzidas por espécies reativas de oxigênio. Consideradas como um dos mecanismos de defesa contra os danos do estresse oxidativo. Em virtude de fatores genéticos, culturais e ambientais a doença aterosclerótica se torna acelerada, contudo o diagnostico precoce é importante para a prevenção e tratamento das diversas complicações que envolvem o processo aterosclerótico. Esse estudo teve por objetivo a análise da frequência dos genótipos do gene GSTT1 da presença ou ausência do polimorfismo em relação à aterosclerose. Foram coletadas 200 amostras de sangue periférico de pacientes com diagnostico prévio de aterosclerose baseado em exame clinico e de imagem, e 100 amostras de sangue periférico para grupo controle de pacientes não portadores da doença. O polimorfismo foi avaliado por PCR e analisados em gel de agarose a 2% e corado com brometo de etídeo. As frequências do polimorfismo do gene GSTT1 foram comparadas com o teste χ² (p<0,05) e teste G. No grupo caso foram detectados em 85,5% dos pacientes com aterosclerose a presença do gene GSTT1 e 14,5% dos pacientes o genótipo nulo. Foi verificada uma diferença significativa em ambos os grupos estudados (caso x controle) em relação a presença do polimorfismo do gene GSTT1. A frequência do gene GSTT1 em pacientes com aterosclerose foi de 1,3 vezes maior quando comparado ao grupo controle. Na analise da variável consumo de bebida alcoólica verificou-se que no grupo aterosclerose a presença do gene GSTT1 foi mais elevada nos indivíduos que relataram não consumir bebida alcoólica. Neste estudo a presença do polimorfismo do gene GSTT1 em pacientes do sexo masculino com aterosclerose foi de 1,5 vezes maior quando comparado aos pacientes do sexo feminino. Com relação aos anos de tabagismo verificou-se que o genótipo presente foi mais frequente nos indivíduos fumantes em ambos os grupos estudados |