A Marginalização da Pessoa com Deficiência e os Discursos e Práticas Cristãs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribeiro, Sheila Santos Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4264
Resumo: O objeto deste estudo é o fenômeno religioso cristão como espaço de discursos e práticas, que legitimam a marginalização da pessoa com deficiência. O objetivo geral é analisar as ocorrências da marginalização da pessoa com deficiência, por meio de discursos e práticas cristãs. Os objetivos específicos são compreender as aproximações e os distanciamentos dos discursos e das práticas religiosas inclusivas do cristianismo em relação à pessoa com deficiência, investigar os elementos que fundamentam o discurso cristão em relação à pessoa com deficiência e a intencionalidade religiosa quanto à inclusão, e observar as ressignificações religiosas do campo empírico em relação à forma de perceber a pessoa com deficiência e de veicular a sua marginalização. A metodologia adotada é de análise do discurso, por meio dos recursos teóricos e das observações do campo empírico. A hipótese advém da análise de que a marginalização está marcada pela cultura de exclusão, diretamente ligada à falta de informação, ao preconceito e à indiferença. A pesquisa se justifica pelas ocorrências da marginalização da pessoa com deficiência, que geram inquietações no contexto social. As implicações religiosas de exclusão demonstram ter o poder simbólico e prático, cuja marginalização ocorre também pela pouca discussão dada ao tema. Os três capítulos apresentam aproximações e distanciamentos da religião cristã e seu ethos na sociedade, quanto às concepções de corpo e deficiência; a intencionalidade da religião, frente à marginalização da pessoa com deficiência; o contexto cristão, a partir do campo empírico de doze instituições religiosas, que compreendem a inclusão e/ou a exclusão. Os resultados apontam que predomina a continuidade da marginalização, sendo necessário haver o rompimento de discursos e práticas, para o reconhecimento de direitos das pessoas com deficiência, e o princípio da igualdade em detrimento de uma hegemônica perspectiva de caridade e piedade.