PERFIL PRODUTIVO E DINÂMICA ESPACIAL DA INDÚSTRIA GOIANA (1999-2007)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Arriel, Marcos Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2865
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo caracterizar o perfil da indústria goiana e a sua dinâmica espacial no período de 1999 a 2007. Adicionalmente, busca-se analisar o impacto potencial das principais atividades industriais sobre a estrutura produtiva no estado. Para isso, buscou suporte nas teorias clássicas de localização industrial e na teoria de desenvolvimento regional, para, posteriormente, trabalhar os dados referentes ao setor industrial, da Pesquisa Industrial Anual, do IBGE, sobre faturamento, da Sefaz-GO, e o PIB dos Municípios, da SEPLAN-GO. Desse modo, constatou-se que a indústria goiana possui peso significativo de segmentos intensivos em recursos naturais - como a alimentícia e mineração -, em trabalho - embora esses venham perdendo participação no conjunto da indústria goiana -, e que há segmentos intensivos em escala emergindo. Constatou-se, ainda, que, do ponto de vista espacial, vem ocorrendo uma descentralização da atividade industrial com ganhos de participação do interior em detrimento da região metropolitana. Esse movimento vem se dando, sobretudo, em direção a alguns municípios que possuem forte capacidade de polarização ou em cidades próximas aos polos, principalmente no que diz respeito àqueles segmentos industriais intensivos em trabalho e em escala. Um segundo vetor de descentralização aponta para municípios que contam com importantes vantagens na disponibilidade/produção de matérias-primas naturais, principalmente nos segmentos de mineração e sucroalcooleiro. Por último, verificou-se que nove atividades industriais, dentre as dezesseis analisadas, possuem mais de 30% de suas compras voltadas para dentro do estado, revelando certa integração com outras atividades produtivas no estado.