Mal-estar docente na educação superior brasileira: demarcação bibliográfica no campo investigativo da educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Maria José Pereira de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1131
Resumo: Nesta dissertação, propõe-se a indagar sobre quais referências embasam os estudos acerca do Mal-Estar Docente Universitário no quadro das reconfigurações educacionais formatadas pelas orientações políticas neoliberais. Trata-se de um estudo exploratório de natureza crítico-qualitativo aportado em fontes teóricobibliográficas emoldurantes da problematização temática, expressão das sociedades contemporâneas. Recorreu-se às contribuições de Weber (1864-1920), Freud (2006), Déjours (1992), Birman (1999), Zaragoza (1999), Benedito et al. (1995) e Trein e Rodrigues (2011). Perquiriu-se também o Banco de Teses e Dissertações da Capes, o BDTD e os Periódicos RBE-Anped, Cedes, Cadernos de Pesquisas-Fundação Carlos Chagas-SP, Em Aberto- MEC-INEP, referentes ao período de 2000 a 2014, utilizando-se os filtros Mal-Estar, Mal-Estar Docente e Mal- Estar Docente Universitário. Questões importantes foram reveladas, entre elas, o número de trabalhos é maior sobre Mal-Estar Docente e menor quanto ao Mal-Estar Docente Universitário, o que denota uma temática pouco investigada. O seu caráter é interdisciplinar, perpassando as áreas da Educação, Psicanálise, Sociologia, Psicologia e Administração. Das palavras-chave recorrentes como Mal-Estar Docente na Educação Superior, Mal-Estar na Academia, Trabalho Docente, Precarização, Estresse Ocupacional, Trabalho Solitário, Produtivismo, sinalizam para o Mal-Estar Social. As perspectivas de transformação coletiva abstraem dos Professores a sua responsabilização como individualidade. Por isso fez-se alusão política à poética Meditação XVII, de John Donne, inspiradora de Ernest Hemingway no filme Por quem os sinos dobram? Por nós todos!