Estética da inclusão: o cineclubismo como ferramenta emancipatória do sujeito psicossocial com transtornos mentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Postali, Roberta Klink
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16345
Resumo: Diante das percepções e afetamentos potencializadores que as imagens em movimento provocam no sujeito contemporâneo, essa pesquisa propõe ferramentas que possam contribuir para investigar o uso do cineclubismo como possível ação motivadora de atitudes e de movimentos de inclusão cultural da pessoa com transtornos mentais. A pesquisa deseja encontrar formas de interagir e movimentar com os modos de subjetivação na busca de novas tecnologias de si e na tomada de poder por uma “vontade de verdade”. O objetivo é pesquisar o cineclubismo na sua curadoria, exibição e a ação de diálogo/ partilha, a fim de propor uma prática que possa ir além da contemplação tela-espectador, de forma a ser esta uma ferramenta com possibilidades de contribuição para o despertar de afecções emancipatórias dentro de um ambiente público comum a todos. Será proposta uma curadoria específica para este perfil de sujeito psicossocial, além de uma metodologia composta por outras duas distintas, uma de pesquisa-ação para usuários de redes públicas de saúde mental e outra de entrevista em profundidade para um grupo de pesquisa formada por observantes destes usuários, que devem ser profissionais da área de saúde mental, especialistas em cineclubismo e estética do cinema, profissionais com conhecimento em pedagogia e Direitos Humanos. O resultado que se deseja alcançar é a possível contribuição através das potencialidades da prática cineclubista não só como um mero entretenimento de lazer ou cinefilia, mas na mobilização do sujeito, se assim colaborar em conduzi-lo a uma melhoria na interação social e desempenho de seu papel político-emancipatório.