Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Servilha, Beatriz Brechesi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15928
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Resumo: |
Muitos pesquisadores têm investigado a maturidade lingüística no processo de comunicação e verificaram que a transição do código de linguagem informal para o formal ocorre no início da adolescência. Neste período a linguagem apresenta-se adequada às diferentes situações de comunicação e a construção do discurso depende do ouvinte, do tópico, do objetivo e do ambiente. A linguagem matura apresenta diferentes formas estruturais para expressar uma mesma intenção comunicativa.O estudante do terceiro grau do ensino fundamental já é capaz de identificar uma linguagem não adequada embora não possa ainda corrigi-la, o que somente ocorrerá a partir da sexta série. Visando conhecer o estágio de maturidade lingüística do adolescente, este trabalho teve como objetivo descrever o discurso oral e o discurso escrito dos estudantes do ensino fundamental. Foram sujeitos da pesquisa treze estudantes que cursavam a 5ª série de uma escola particular. O material analisado foi constituído de uma produção oral, gravada e transcrita, e uma produção escrita, obtidas a partir de figuras. Na análise dessas produções foram consideradas a estrutura sintática, os elementos coesivos e a estrutura do discurso. De acordo com os resultados, observou-se que a produção escrita das meninas apresentou uma extensão maior que a dos meninos. Já na comunicação oral, o discurso dos meninos foi mais longo. No discurso oral, as meninas priorizaram o uso da coordenação (65,48%) assim como os meninos (63,08%). A elaboração escrita, tanto dos meninos (40,80% ) como das meninas (66,07%) foi construída com predominância de uso de coordenação, sendo significante esta concentração, para os dois grupos, o que está aquém do esperado para o nível de escolaridade dos estudantes. Segundo a complexidade sintática, as produções analisadas, tanto oral quanto escrita, podem ser classificadas no nível 1, nível esse encontrado no discurso da maioria dos estudantes de ambos os grupos,principalmente no grupo das meninas ( 55,5% no discurso escrito e 66,6% no discurso oral). Metade dos sujeitos do sexo masculino apresentou esse nível no discurso oral e 25% no discurso escrito. A metade desse grupo apresentou nível 2 no discurso escrito. Quanto aos elementos coesivos, assim como na análise sintática, houve o uso de conjunções somente coordenativas e subordinativas, com predominância das primeiras. Este desempenho pode ser explicado por algumas hipóteses, como a fase de transição em que os estudantes se encontram, falta de estratégias fornecidas pela escola para a produção de discursos e falta de estimulação tanto dos pais quanto da escola durante a fase do desenvolvimento da linguagem e processo de aprendizagem da leitura-escrita. |