Formação continuada de professores na rede municipal de Campinas a partir da pandemia de covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Luciana Viana da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17283
Resumo: Esta dissertação se desenvolve na linha de pesquisa “Políticas Públicas em Educação” do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-Campinas. Tem por objetivo analisar como a formação continuada de professores foi desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação de Campinas, a partir do período da pandemia de COVID-19, iniciada em março de 2020. Com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a formação continuada de professores passa a ser garantida na forma de política pública, como um direito de todos os profissionais da educação. A pandemia de COVID-19 provocou várias mudanças na educação com a suspensão das aulas presenciais, trazendo outras demandas, no sentido de garantir a aprendizagem dos alunos. Com isto, os professores tiveram que se reorganizar e se adaptar à nova realidade. Também as redes de ensino tiveram que se adequar para atender à necessidade legal de proporcionar formação continuada aos seus professores no cenário de distanciamento social. Partindo do pressuposto que isso provocou mudanças na formação continuada de professores oferecida pela Rede Municipal de Ensino de Campinas, esta pesquisa pretende investigar quais foram os desafios que a pandemia trouxe para a Secretaria Municipal de Educação de Campinas, na garantia da formação continuada de professores, diante de um cenário tão diferente. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa que, além da revisão de literatura, contou com os instrumentos de coleta de dados: pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas feitas com as Coordenadoras Pedagógicas do Núcleo de Formação da Educação Infantil, da Secretaria Municipal de Educação de Campinas, e um questionário fechado aplicado a um grupo de professores da Educação Infantil do município. Como referencial teórico recorreu-se a autores nacionais e estrangeiros que têm se dedicado à temática da formação de professores, como Zeichner (1983), Carr e Kemmis (2009), Tardif (2010), Imbernón (2011) e Diniz-Pereira (2014). Os resultados da pesquisa apontam que, a partir da pandemia, a formação continuada dos professores passou a ser tratada como estratégia de composição da carga horária de trabalho docente e não só como forma de atender as necessidades dos professores, além de terem sido reduzidas as práticas de formação continuada realizadas na própria escola.