Padrões de consumo alimentar, pegada hídrica e sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barbosa, Alan Marcelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16800
Resumo: O tema sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na mídia, entretanto, é comum as pessoas pensarem que ações individuais não geram impactos ambientais negativos. Uma preocupação é a falta de conhecimento quanto às consequências das decisões individuais de consumo, sendo que o 12º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas mostra a relevância do tema, evidenciando a necessidade de garantir informações e possibilitar a conscientização na promoção de padrões de consumo sustentável. Um indicador para identificação do nível de sustentabilidade dos padrões de consumo é a Pegada Hídrica que ressalta a importância da preservação dos recursos hídricos. O consumo em um país com dimensões continentais como o Brasil pode variar entre grupos distintos, assim a presente pesquisa estimou o impacto dos padrões de consumo alimentar da população brasileira por meio de suas Pegadas Hídricas. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza aplicada e com abordagem quantitativa. A principal fonte de dados foi constituída da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017/2018 publicada pelo IBGE. A revisão teórica possibilitou analisar a relação entre consumo e sustentabilidade e identificar diferenças e similaridades entre os termos consumo sustentável, consciente, verde, ecológico, responsável e ético, muitas vezes usados como sinônimos. A abordagem quantitativa, realizada a partir da Análise Fatorial aplicada aos microdados da POF, permitiu identificar os padrões de consumo alimentar das famílias brasileiras com base na estimativa da Pegada Hídrica, possibilitando avaliar a relação entre padrões alimentares, recorte geográfico, local de residência e renda. As diferenças estimadas dos padrões alimentares permitiram identificar o principal resultado na comparação por estados ou regional, o resultado mais relevante na comparação entre rural e urbano, e a principal diferença por grupos de renda. As constatações podem auxiliar a promover a conscientização dos consumidores acerca dos efeitos das decisões de consumo e necessidade de mudança nos hábitos para preservação do meio ambiente.