Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria áurea Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15731
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Resumo: |
A raríssima presença do psicólogo escolar na rede brasileira de ensino pública, possivelmente apresenta lacunas, como a falta de um trabalho, no âmbito da orientação profissional, que considere a discussão da díade escola e trabalho como categorias relevantes da vida material em uma sociedade dividida em classes. Ao suscitar essa carência, buscou-se conhecer melhor essas duas categorias. Para tanto, defende-se a tese de que a Psicologia não está inserida no cotidiano da escola, portanto, essa ciência não está envolvida com a juventude de classe popular. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo analisar concepções de jovens de classe popular, estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Ensino Fundamental, sobre a articulação entre escola e trabalho como elemento fundamental da vida humana. O percurso metodológico baseou-se na modalidade qualitativa, à luz do método Materialista Histórico e Dialético; a pesquisa orientou-se por procedimentos éticos, por um roteiro de entrevista composto de quatro dimensões: Pessoal; Escolar; Trabalho; e Expectativas de Futuro, e por informações que foram registradas nos diários de campo. A fundamentação teórica foi construída em quatro eixos estruturantes: 1) A vida cotidiana e o trabalho no Capitalismo contemporâneo; 2) Educação e Trabalho; 3) Juventude e Classe Social; e 4) Psicologia Escolar e Trabalho. Os dados foram dispostos a partir das quatro dimensões que subsidiaram o encaminhamento da investigação e orientaram as análises. Os resultados mostraram que muitos jovens trabalham, embora em condições salariais precárias; eles reconheceram a escolaridade como instrumento que possibilita a ascensão pessoal, profissional e social muitos verbalizaram a vontade de cursar o ensino superior. Os resultados também sugerem a importância da atuação do psicólogo no ambiente escolar, de forma integral, especialmente, em programas educacionais, cujos participantes apresentam vulnerabilidades referentes à sua trajetória de vida em âmbito histórico, econômico e social. |