Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Marlon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16911
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Resumo: |
Esta pesquisa apresenta uma leitura sobre a formação da metrópole de São Paulo a partir da análise da Praça Franklin Dellano Roosevelt localizada em seu Centro Histórico, utilizada como objeto de estudo que permitiu verificar planos e projetos implantados em tempos distintos, em resposta às diferentes agendas voltadas ao desenvolvimento urbano no centro. A tese demonstra que a Praça preserva a memória e constitui um agente da construção da cidade desde sua origem até a contemporaneidade, permitindo observar diferentes níveis de apropriação social diante da confluência das territorialidades que se sobrepõem ao seu espaço físico. Organizou-se a argumentação em três partes. A primeira trata da formação do território até os anos 1940, quando a Roosevelt passou a relacionar-se com o Plano de Avenidas de Prestes Maia e foi foco do consumo da elite e da boemia paulistana da época. A segunda tece reflexões sobre a idealização de espaços públicos a partir do projeto e dos planos realizados no final dos anos 1960, quando a praça integrou as intervenções no Centro Histórico que refletiram em seu espaço a implantação da via expressa Leste-Oeste, face a metropolização da cidade e a construção da praça cívica paulistana, o “edifício-praça”, como espelho da eficiência do regime autoritário no período e da modernidade esperada para a recém nomeada metrópole mundial. O declínio, a obsolescência de usos e degradação física de espaços centrais nos anos 1980 conduzidos, em parte, pelo deslocamento de investimentos e usos para outros eixos de expansão da cidade, manifestaram o paradigma da “volta ao centro” nos anos 1990 que expressaram na praça estratégias voltadas à renovação da área central. Assim, a tese avança para a parte final discutindo as relações entre os convívios, conflitos e confrontos na apropriação deste espaço público entre os anos 2000 e 2010, quando passou por reforma e foi reinaugurada em 2012. Como resultados, as reflexões geradas a partir do estudo da praça na atualidade lançam luz sobre a importância dos estudos urbanos a partir dos espaços públicos, ao permitirem antever os limites e alcances das ações de intervenção voltadas à regeneração urbana nos centros históricos de grandes cidades como São Paulo. |