Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Andreia Elisa Garcia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15748
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Resumo: |
Esta pesquisa objetivou apreender fenomenologicamente a experiência de pacientes assistidos em domicílio a partir do relato de suas vivências. A Atenção Domiciliar (AD), tendência mundial que se encontra em processo de consolidação no contexto da saúde no Brasil, caracteriza-se como um modelo de atenção multiprofissional e humanizado de assistência. Efetivou-se como um estudo qualitativo de natureza fenomenológica. A pesquisadora acompanhou profissionais de um Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um município do Estado de São Paulo, nos deslocamentos semanais para atendimento domiciliar. Durante essas visitas, conversou com sete pacientes adultos de ambos os sexos sobre suas vivências acerca do atendimento em domicílio. Esses encontros dialógicos foram iniciados a partir de uma questão norteadora; após cada um deles, a pesquisadora redigiu uma narrativa a fim de registrar sua compreensão sobre a experiência do participante. Ao final deste processo, foi elaborada uma síntese criativa de cunho interpretativo que incluiu os elementos significativos da experiência vivida por todos os participantes em relação ao tema do estudo. Os principais elementos que emergiram dessa experiência podem ser definidos como: sentimento de impotência desencadeado pelo adoecimento; confiança, gratidão e admiração em relação aos profissionais do SAD; percepção de que o cuidado disponibilizado é humanizado e qualificado; ser atendido em casa pela equipe do SAD é considerado melhor do que estar hospitalizado. Concluiu-se que a moradia revela-se como um espaço de cuidado com potencialidade para se tornar um contexto propício à recuperação da saúde, quando consegue prover relacionamentos interpessoais afetivos e empáticos entre pacientes, cuidadores e profissionais. Compreender a experiência desses pacientes contribuiu para o entendimento acerca da centralidade da dimensão relacional para a efetivação de um cuidado em saúde humanizado. |