Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mantelatto, Juliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15406
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre a trajetória escolar de Letícia, uma adolescente com síndrome de Down regularmente matriculada no ensino fundamental séries iniciais, de uma escola regular, particular, situada na Região Metropolitana de Campinas. A fundamentação teórica está baseada na perspectiva histórico-cultural. Esta visão contraria as concepções tradicionais de deficiência mental e apóia-se, especialmente, nas contribuições de Vygotsky, que construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento. Sua questão central é a apropriação de conhecimentos pela interação do sujeito com a cultura. Como procedimento metodológico utilizei observação participante, registro de campo, análise documental e entrevistas semiestruturadas. Realizei entrevistas semi-estruturadas com Letícia, com seus pais e com profissionais e professores que atuam na escola em que Letícia estuda atualmente. Fiz observações na escola, durante o 2º semestre de 2007, nos meses de agosto a dezembro. Também realizei análise documental: desde o projeto pedagógico da escola, plano escolar, regimento escolar, material didático, atividades acadêmicas e avaliações realizadas pela aluna. Os resultados finais revelam que o fator biológico síndrome de Down não se constitui como determinante para a exclusão de trajetórias escolares. Faz-se necessário, também, à efetivação de políticas públicas voltadas à formação de professores; acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade e efetiva participação e mobilização social das pessoas com síndrome de Down. |