Patrimônio ferroviário da cia. paulista: os casos de louveira, vinhedo e Valinhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ribeiro, Luísa Trevisan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16259
Resumo: A pesquisa propõe-se a estudar a implantação da antiga Cia. Paulista de Estradas de Ferro e a importância da linha na formação e configuração das cidades médias e pequenas paulistas, especificamente as cidades de Vinhedo, Valinhos e Louveira, do trecho da linha entre Campinas e Jundiaí. A partir da análise dos patrimônios ferroviários remanescentes ao longo da linha e sua relação com dos tecidos urbanos formados, pretende-se refletir sobre critérios de seleção e preservação dos bens. Para entender as dinâmicas e os fenômenos que atuam no território estudado, desenvolvem-se dois grupos de análise territorial que abrangem os três municípios: o primeiro grupo apresenta as expansões físicas urbanas em manchas, datadas por períodos de 20 em 20 anos; o segundo apresenta os usos do solo do entorno da ferrovia da Cia. Paulista. As análises têm o intuito de entrecruzar as mudanças ocorridas no território e o legado ferroviário remanescente neste conjunto de cidades, onde a ferrovia e suas estações formavam o conjunto responsável pela primeira urbanização destes núcleos. Como resultado desse processo obtém-se a conformação de uma paisagem característica, conformada pelo eixo ferroviário. Para a recognição destes remanescentes, a análise de novos conceitos de proteção, como a paisagem cultural e o itinerário cultural, ambos chancelados pela UNESCO, possibilitou constatar o quanto as políticas de preservação, conservação e promoção do patrimônio cultural nas esferas municipais ainda são frágeis e despreparadas para enfrentar a preservação de conjuntos mais complexos.