Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, João Paulo Evangelista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15859
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Resumo: |
Compreensão do funcionamento de um grupo de crianças, através da aplicação da técnica grupo de psicodiagnóstico (Kaës & Anzieu, 1989), onde levantamos a hipótese do uso da música como facilitadora das expressões emocionais. Foi formado um grupo de dez crianças, com idades entre dez e onze anos, misto, homogêneo e fechado, com a mesma queixa, selecionados conforme seu interesse na participação e a partir da técnica de entrevista semidirigida de Bleger (1993). São freqüentadores do projeto Recriança, do Instituto Esperança em Valinhos-SP, que os acolhe no período oposto ao escolar, desenvolvendo um trabalho preventivo através da educação informal. Foram realizadas doze sessões de sessenta minutos, três vezes por semana durante um mês, onde foram utilizados instrumentos musicais percussivos como incentivo à realização da tarefa musical e um gravador de som para auxiliar nas transcrições dos encontros. A análise do conteúdo se deu através da técnica de Mathieu (1967) utilizada em pesquisas de cunho qualitativo, que ultrapassa a simples descrição dos conteúdos com a aplicação de inferências que possibilitam uma interpretação aprofundada, a qual foi realizada por dois psicólogos com conhecimento de psicanálise de grupo. Concluímos que a música foi facilitadora da técnica de grupo psicodiagnóstico fazendo com que as crianças expressassem seus sentimentos e se conscientizassem deles, que atingissem o sentimento de pertinência grupal, que elaborassem suas inibições, que ampliassem sua capacidade de sociabilidade, que fortificassem seu ego, sendo possível realizar seu psicodiagnóstico. |