Acessibilidade e gestão urbana na definição de rotas acessíveis: complexidade e conflitos de aplicação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Brandão, Beatriz Helena Bueno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16086
Resumo: Esta tese aborda a complexidade e os conflitos entre a legislação e a gestão urbana na implementação de rotas acessíveis externas em equipamentos de educação, cultura, desportes e lazer. Identifica e analisa o traçado desses trajetos avaliando a adequação à regulamentação de acessibilidade atual, a existência de conectividade do percurso e a integração com os modais de transporte disponíveis. Toma como referência equipamentos em bairros urbanizados das cidades de Medellín (Colômbia) e Campinas (Brasil). Utiliza as diretrizes da Avaliação Pós-Ocupação de investigação do ambiente construído e da usabilidade por parte das pessoas, adotando estratégias metodológicas próprias. Para averiguar as rotas acessíveis e modais de transporte disponíveis foram realizados percursos registrados fotograficamente. E aplicados checklists para avaliar a acessibilidade das rotas e dos modais de transporte registrados, em fichas adaptadas para tal. O mapeamento dos percursos e das rotas, acrescido de depoimentos de gestores, técnicos e usuários, possibilitou analisar as condições das rotas definidas e identificar possíveis semelhanças, diferenças e particularidades. Os resultados obtidos no estudo das rotas acessíveis externas entre os equipamentos urbanos analisados em Medellín e Campinas indicam que há oportunidade de realizar intervenções para estabelecer a continuidade dos trajetos, a segurança e autonomia dos percursos. Essas ações beneficiarão o deslocamento das pessoas – em especial as Pessoas com Deficiência e as Pessoas com Mobilidade Reduzida, dando-lhes autonomia no uso do espaço público. As intervenções podem ser adaptações arquitetônicas, utilização de ajudas técnicas e de transportes, de sinalização, comunicação e aprimoramento, sistematização da legislação – não só realizadas de forma isolada, mas, principalmente, integrada, com o objetivo de contribuir para a fruição, consolidação e preservação das rotas acessíveis.