Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mayer, Rebeca Falvo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17165
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Resumo: |
Introdução: Embora a longevidade possa ser considerada uma das maiores conquistas da humanidade, traz consigo alguns desafios. O acúmulo de duas ou mais condições crônicas associadas, denominado multimorbidade, tem sido associado à fatores de risco modificáveis como inatividade física, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e hábitos alimentares não saudáveis. A condição de multimorbidade tem como consequência o declínio funcional, com comprometimento da qualidade de vida, podendo ainda representar elevados custos para o sistema de saúde. Objetivo: Identificar a associação entre variáveis de estilo de vida e sociodemográficas com a condição de multimorbidade e as díades de multimorbidade mais prevalentes. Métodos: Estudo transversal que utilizou informações de um inquérito de base domiciliar de âmbito nacional, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Foram consideradas variáveis relativas ao estilo de vida: tabagismo atual, consumo de bebida alcoólica, prática de atividade física no lazer e alimentação. Além das variáveis de estilo de vida foram avaliadas características sociodemográficas como sexo, idade, raça, escolaridade e classificação socioeconônomica, além da variável de estado nutricional. As variáveis desfecho de interesse foram a condição de multimorbidade e as díades de multimorbidade mais prevalentes em ambos os sexos (HAS_Hipercolesterolemia HAS_Coluna). Para avaliar a associação entre as variáveis de estilo de vida e sociodemográficas com os desfechos, utilizou-se o modelo de regressão logística. Resultados: Os resultados da análise multivariada revelaram que a maior idade, ser do sexo feminino, ter baixo nível de escolaridade e a condição de obesidade aumentaram significativamente a chance de multimorbidade. Entre as variáveis relativas ao estilo de vida, observou-se que a prática insuficiente de atividade física no lazer e o consumo não regular de feijão se associaram positivamente ao desfecho de multimorbidade. Por outro lado, o consumo não recomendado de frutas, legumes, verduras, o tempo excessivo de tela, tabagismo e substituições de refeição por lanche, foram fatores protetores para os defechos, divergindo de achados anteriores. Conclusão: Este estudo contribui para a compreensão da multimorbidade, especialmente no contexto brasileiro, evidenciando a importância dessa condição do ponto de vista da saúde pública, além de identificar fatores de risco e padrões associativos. Fatores sociodemográficos como idade mais avançada, ser do sexo feminino, ter menor nível de escolaridade e apresentar a condição de obesidade aumentam as chances de ocorrência de multmorbidade. Da mesma forma, ser insuficientemente ativo e não consumir feijão regularmente aumentam a chance de ocorrência do desfecho |