Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Gallo, Sabrina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16452
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Resumo: |
Independência e solidão caminham junto para muitas mulheres consideradas modernas (Ferres Carneiro,1998). Com as mudanças culturais, sociais e da vida profissional, os novos modelos do papel feminino ainda não estão completamente definidos, alterando a possibilidade de escolha de um parceiro. O papel da mulher na sociedade está passando por transformações: antigos padrões estabelecidos já não funcionam mais e novos modelos estão sendo definidos. Tais contingências podem trazer conseqüências para a saúde física e emocional da mulher, deixando-a mais sensível aos sintomas de stress. Os sentimentos caracterizam-se como eventos comportamentais atribuídos à pessoa e determinados pelo ambiente; a nomeação de tais sentimentos é um produto de aprendizagem e tem origem social (Baum,1999). Objetivou-se verificar através de relato de mulheres seus sentimentos diante do relacionamento amoroso e se existe certa relação entre os sentimentos identificados com o nível de stress. Para isso foram realizadas entrevistas com catorze mulheres, com idade entre 28 e 36 anos, sem um relacionamento amoroso estável há umano. As participantes foram submetidas ao Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e a uma entrevista para identificação de seus sentimentos em relação ao relacionamento amoroso no passado, presente e futuro. Os resultados indicaram que o sentimento de felicidade foi escolhido pela maioria das participantes para expressar seus sentimentos em relação às situações do passado e do futuro, sugerindo que as experiências nas relações amorosas são positivas. A maior parte do grupo apresentou o sentimento de tristeza na situação atual, que se caracteriza pela falta de um relacionamento amoroso estável, confirmando que os sentimentos positivos estão relacionados a ter uma relação amorosa e os sentimentos negativos a não estar envolvida numa relação amorosa. Verificou-se que oito das catorze participantes apresentaram diagnóstico de stress, seis (42, 9%) encontravam-se na fase de resistência, duas (14,3%) na fase quase exaustão e seis (42,9%) não apresentaram diagnóstico de stress. A prevalência de sintomas foi psicológica, variando a porcentagem de 20% a 100%, indicando que predominantemente a amostra apresentou stress com sintomas psicológicos. As mulheres sem um relacionamento amoroso estável indicaram uma fonte externa de stress quando identificaram ausência de relacionamentoamoroso estável como uma contingência aversiva. Indiferença frente às experiências amorosas pode ser interpretada como uma fonte interna de stress; não discriminação dos sentimentos ou sua negação são comportamentos encobertos e, portanto, de difícil acesso e interpretação. Observou-se que as participantes que se encontravam em fase de stress mais leve vivem e expressam seus sentimentos, mesmo que seja de tristeza. E as participantes que sentem ou expressam indiferença apresentam sintomas de stress mais graves. Esses resultados sugerem que sejam realizadas mais pesquisas nesta área para que se possa ter uma melhor compreensão da influência das contingências na vida afetiva das mulheres. |