Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Venancio, Magda Machado Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15901
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Resumo: |
Esta pesquisa teve por objetivo compreender e analisar os sentidos que jovens em medida socioeducativa de liberdade assistida e seus socioeducadores atribuem à Medida. Objetivou-se ainda investigar se a denominação atribuída aos adultos que executam, orientam e acompanham a Medida corresponde ao que dela se espera: que seja socieducativa. O aporte teórico-metodológico que sustentou a análise é o da psicologia histórico-cultural, representados por Vygotski e Leontiev, além de muitos de seus leitores. Tal escolha conduziu a procedimentos que priorizaram a observação das interações no contexto da Medida, focalizando os variados momentos e atividades que a constituem. Foram realizadas, também, entrevistas de aprofundamento e os dados das observações foram registrados em diário de campo. A análise teve como central as contradições que emergiram dos momentos de interação da pesquisadora com o contexto. Como resultados constatamos que são diversos os sentidos atribuídos às medidas socioeducativas, tanto pelos jovens como pelos socioeducadores. Enquanto para os jovens os sentidos que prevalecem são de obrigatoriedade e repressão, para os socioeducadores é de mediações que não se efetivam como transformadoras, cuja principal característica é o cumprimento de determinações legais de ordem burocrática. Ao mesmo tempo, os socioeducadores configuram suas ações como orientação de medida, e não como educativa, reproduzindo-as tal como previstas nos documentos legais. Esses sentidos constituem-se como entraves ao desenvolvimento de interações que promovam a possibilidade de novos modos de funcionar dos jovens e dos socioeducadores. |