A vivência da ambiguidade: um estudo fenomenológico da adolescência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Simonelli, Carlos Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16014
Resumo: A concepção de adolescência é permeada pela história e pela cultura da humanidade, vista por diferentes autores em diversos fatores e sujeita a uma complexa e inconstante legislação. O projeto de vida é um conceito, na psicologia, relacionado a essa fase do desenvolvimento. Este estudo buscou compreender a vivência da adolescência, a partir do relato do adolescente que frequenta um curso pré-vestibular, em sua mútua constituição social. Participaram dois adolescentes com idade de dezessete anos, matriculados em um curso pré-vestibular. O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada com pergunta norteadora. A condução e análise dos dados foram realizadas a partir dos direcionamentos da fenomenologia crítica. Os resultados indicaram que a vivência da adolescência se mostrou ambígua no que diz respeito à autonomia e à submissão das expectativas sociais. O projeto de vida se mostrou presente na vivência da adolescência. O adolescente, na elaboração e na ação em relação a esse projeto, compreende que as pressões sociais se mostram ligadas a prejuízos psicológicos. Por sua vez, os sentidos atribuídos a esses projetos se mostram ligados à saúde e ao bem-estar. Além disso, os resultados indicaram que há um entrelaçamento entre sociedade, pressão, autonomia, sentido e projeto de vida na vivência dos participantes. Esse entrelaçamento propõe a impossibilidade de compreender a adolescência isolando um de seus múltiplos contornos. Portanto, sugere-se que novas pesquisas busquem meios para acessar esse fenômeno em sua diversidade.