Situação-limite na educação infantil: contradições e possibilidades de intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Moreira, Ana Paula Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15896
Resumo: Este trabalho está circunscrito nos marcos da Psicologia Escolar, enquanto área de aplicação, pesquisa e intervenção. A sua realização buscou discutir a aplicação do conceito de situação-limite, delineado por Ignácio Martín-Baró, ao contexto da Educação Infantil. A situação-limite refere-se à situação que, de alguma forma, exerce impacto negativo sobre o desenvolvimento das crianças. Entendemos o processo de desenvolvimento como dinâmico e historicamente circunstanciado e, portanto, a discussão sobre situações-limite no âmbito do desenvolvimento está vinculada às noções de risco, proteção, vulnerabilidade e resiliência. Fundamentados nos princípios da Psicologia Social da Libertação e do Materialismo Histórico e Dialético, realizamos a análise dos diários de campo produzidos por profissionais de psicologia que atuaram em uma Instituição Municipal de Educação Infantil no período de 2008 a 2009. Delimitamos, por meio de um processo construtivo-interpretativo, grandes categorias referentes aos elementos da realidade que caracterizassem a ocorrência de situações-limite na visão dos principais agentes envolvidos com a Educação Infantil: os próprios profissionais de psicologia, os educadores e a as famílias e/ou crianças. A elaboração de tais categorias demonstra que estes elementos referem-se, prioritariamente, à dimensões de violência, relações conflituosas entre os membros da equipe educativa e desagregação das políticas de educação.