Avaliação das propriedades psicométricas da escala Coping da Hospitalização, Adoecimento e Tratamento Versão para Pais (COPHAT-P)

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Lins, Cristiane de Almeida
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: PUC-Campinas
• Palavras-chave em Português: Coping; Hospitalização; Criança; Pais; Evidências de Validade; Hospital Psychology; Child; Parents; Evidence of Validity
• Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15772

O coping pode ser definido como um conjunto de estratégias utilizadas pelos indivíduos para que se adaptem a situações potencialmente estressantes em suas vidas. Nesse sentido, a hospitalização infantil tem um forte impacto tanto na vida dos pais quanto dos familiares mais próximos, sendo considerada uma fonte altamente estressora. Assim, o desenvolvimento de novos instrumentos psicológicos é importante para melhor compreender as estratégias de coping destes cuidadores no contexto da hospitalização dos seus filhos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades psicométricas da Escala Coping da Hospitalização, Adoecimento e Tratamento- Versão Pais (COPHAT-P). A amostra foi composta por 98 indivíduos acima de 18 anos de idade e que tiveram filhos com histórico de internação hospitalar nos últimos doze meses. Os participantes preencheram os seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico composto pelos seguintes itens: sexo, idade, escolaridade, estado civil, religião, ocupação, tempo de internação do filho e diagnóstico da doença. Escala Coping da Hospitalização, Adoecimento e Tratamento Versão Para Pais (COPHAT-P) que possui 35 itens do tipo Likert e avalia o coping da hospitalização em pais partir de quatro fatores: 1) Compreensão da Doença; 2) Internação, 3) Procedimentos e efeitos colaterais do tratamento, 4) Expectativa de retorno à escola. Escala Coping da Hospitalização versão para cuidadores (COPE-H), composta por 66 questões do tipo Likert, distribuídos em três fatores: Coping mal adaptativo; Coping adaptativo e Coping de desengajamento voluntário e involuntário. Os dados das variáveis sociodemográficas foram analisados por meio de estatística descritiva (Qui Quadrado) ou inferencial (Análise de Variância). A propriedades psicométricas da COPHAT-P foram avaliadas a partir de Análise Fatorial Exploratória com o método de extração de Máxima Verossimilhança e rotação Varimax. Os principais resultados indicaram que a COPHAT-P é um instrumento com propriedades psicométricas confiáveis e pode ser utilizado no contexto virtual. A AFE indicou uma solução com três fatores: (i) Internação; (ii) Expectativa do retorno à escola; (iii) Compreensão da doença e tratamento. Todos os itens da escala apresentaram carga fatorial acima de 0.3 e foram mantidos nesta versão.