Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Takara, Luciana Miyuki |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16006
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Resumo: |
Este estudo assume o pressuposto de que o espaço físico da escola é construído, além de se constituir como lugar dinâmico em constante transformação para o ensino e a aprendi-zagem, assume-se, assim, uma dimensão simbólica pelas significações que produz. Identi-ficamos como agentes das ações sobre o espaço escolar tanto alunos quanto professores e demais funcionários. Assim, o objetivo desta pesquisa é investigar as relações produzidas no ambiente escolar por alunos e professores do Ensino Médio, bem como essas relações repercutem no espaço físico e social da escola. Tem-se por hipótese que, em comparação com as séries iniciais da educação básica, as séries finais carecem de investimento na di-versidade de materiais para a aprendizagem do aluno. O espaço físico, sendo uma dessas possíveis materialidades, quando não mediado para o ensino, passa a ser palco para diferen-tes posicionamentos frente à escola. Quando ideias e perspectivas a respeito da escola não encontram diálogo, esta relação pode transparecer no cuidado/descuidado com o espaço ao mesmo tempo em que interfere no desenvolvimento e na convivência tanto de alunos quanto de professores. Para a realização deste estudo, desenvolvemos uma pesquisa-intervenção com estudantes e professores do 1º ano do Ensino Médio do período noturno, de uma escola estadual do interior de São Paulo, utilizando-se como aporte teórico-metodológico a Psi-cologia Histórico-Cultural. Foram realizados encontros quinzenais com os alunos em que se teve como atividades principais a leitura de imagens e a produção de natureza artística, como desenhos, pinturas, grafites, dentre outros de modo a favorecer a discussão a respeito dos sentidos que atribuem ao espaço escolar, visando sua transformação. Como resultado da pesquisa, constatamos o uso predominante de instrumentos físicos e psicológicos como parte do controle feito por parte dos professores e pela gestão e, por parte dos alunos, perce-bemos a pichação como instrumento psicológico que visa a transgressão de regras impostas. Identificamos também a qualidade das mediações que predominam na escola como a de ordem pragmática em contraposição com a experiência estética, que pode favorecer o diálo-go de diferentes maneiras de significar o espaço escolar e a atividade pedagógica. Por fim, reconhecemos o importante papel desenvolvido pela imaginação na articulação de posicio-namentos e experiências diversas, o que possibilita a conciliação de significações diferentes a respeito de um mesmo lugar. |