Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Beatto, Thainá Godoy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16632
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Resumo: |
A constante evolução da vida urbana, que acarreta no aumento do uso de automóveis e no crescimento das indústrias, pode ocasionar efeitos deletérios ao meio ambiente e à saúde dos seres vivos. A poluição do ar, a partir da emissão de gases, como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, ozônio e materiais particulados, entre outros, estão associados ao desenvolvimento de diversos tipos de doenças, como câncer e doenças neurodegenerativas crônicas, tendo como exemplo, a doença de Parkinson. Os poluentes, após sua infiltração pelo sistema respiratório, podem causar neuroinflamação e acúmulo da alfa-sinucleína, o principal gene causador do mal de Parkinson, e degeneração de neurônios dopaminérgicos. O nível de dopamina encontrado no sistema nervoso, se insuficiente, é o causador dos principais sintomas motores relacionados à doença. Portanto, o desenvolvimento de métodos mais seletivos de detecção da dopamina tornou-se importante para a comunidade médica, para facilitar não só o tratamento, mas também o diagnóstico dessa doença. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um biossensor eletroquímico a base de core-shell para o monitoramento de dopamina em amostras. Para isso, foram sintetizadas nanopartículas de óxido de zinco que, posteriormente, foram recobertas por nanopartículas de ouro formando o core-shell de ZnO@Au. Após a imobilização da enzima tirosinase sobre a nanoestrutura e adsorção sobre um eletrodo miniaturizado de carbono, o dispositivo foi usado na quantificação da dopamina. Com relação a otimização das condições experimentais, o biossensor apresentou uma faixa linear entre as concentrações 0,1 e 500 µmol.L-1 de dopamina, com limite de detecção de 0,0855 µmol.L-1. Quando aplicado em amostra de urina sintética o biossensor apresentou um erro relativo de 3,772%. Além disso, o dispositivo mostrou uma alta seletividade apresentando uma alteração abaixo de 7%, na presença do interferentes estudados. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que o dispositivo apresentou desempenho satisfatório e é promissor para ser usado no acompanhamento da doença de Parkinson. |