Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Büll, Sandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15903
|
Resumo: |
A presente pesquisa, situada na linha de Pesquisa Prevenção e Intervenção Psicológica do Programa de Pós-graduação Stricto Senso da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, objetivou compreender como a categoria trabalho se apresenta a quem tem na rua seu principal suporte de subsistência e mantém-se em um caminhar constante de cidade em cidade, sobrevivendo por meio de atividades socialmente desqualificadas, próprias ao universo das ruas, com especial enfoque nos trecheiros , categoria de pessoas em situação de rua conhecida por permanecer em um caminhar constante de trecho em trecho . O estudo foi desenvolvido ao longo de seis meses por meio de Etnografia, em praças e locais públicos de circulação em um município do interior paulista. Os dados foram posteriormente analisados sob a luz da Psicologia Social. Foi possível concluir que existe uma ampla gama de pessoas que, apesar de situarem-se em uma mesma faixa econômica, possuem perfis culturalmente distintos bem como diferem substancialmente quanto aos modos de vivenciar a errância constante pelas cidades e o (não) fazer uso das políticas de assistência social ofertadas a quem vive nas ruas. Foi possível ainda concluir que o trabalho apresenta-se a elas como uma categoria constitutiva de sua subjetividade, pois afirmam-se como trabalhadoras no intuito de afirmarem-se como honestas e socialmente relevantes .O trabalho é além disso uma atividade diária de manutenção da sobrevivência sem a pretensão de, por meio dele, acumular capital e coisas materiais e sim prover o necessário para o dia de sustento, situação que leva tal categoria populacional a uma instabilidade constante e grande vulnerabilidade uma vez que fica totalmente descoberta por qualquer tipo de rede de seguridade social que possa lhe valer em caso de impossibilidade de trabalhar, momentânea ou não. |