Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cambuy, Karine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15646
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou compreender como vivências comunitárias de psicólogos clínicos poderiam contribuir para ampliação do conceito de clínica psicológica em saúde pública. Delimitou-se como campo deste estudo, as vivências a partir dos Centros de Convivência e oficinas de geração de renda. Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou o método fenomenológico para coleta e análise dos dados. Participaram desta pesquisa, seis psicólogos clínicos contratados para trabalhar na rede pública de saúde de Campinas-SP que dispunham de carga horária para ações nos Centros de Convivência ou oficinas de geração de renda. Para a coleta dos depoimentos, foram utilizadas entrevistas do tipo não-diretiva ativa, que partiram de um convite feito pela pesquisadora para que os participantes falassem livremente sobre suas experiências de trabalho na comunidade. Além das entrevistas, a pesquisadora também utilizou registros de reflexões sobre acontecimentos significativos a partir do próprio espaço comunitário onde ela atuava como profissional. Os resultados apontaram que a formação em psicologia clínica voltada para aspectos que transcendem a interioridade do sujeito e ações em espaços coletivos é fundamental para o desenvolvimento da clínica ampliada. Além disso, foi possível concluir que os Centros de Convivência são espaços comunitários onde é possível desenvolver uma clínica ampliada que difere da clínica tradicional. A clínica que acontece nesses espaços é um tipo de prática que não se sustenta pelo sintoma ou pela cura. As ações são pautadas a partir do que é saudável no indivíduo. Foram vários os elementos apontados pelos entrevistados que fazem com que os Centros de Convivência sejam potentes para o cuidado em saúde mental de modo que possamos afirmar sua legitimidade clínica. As atividades nas diversas oficinas trazem vários efeitos positivos na vida das pessoas como: resgate ou descoberta de habilidades e competências; aumento da autonomia e da contratualidade; aumento de auto-estima; ressignificação de experiência de vida a partir de uma produção; possibilidade de passagem de um lugar de sujeito incapaz, improdutivo, para alguém capaz de produzir algo de tenha valor social. Pode-se dizer que o ponto alto desta clínica é a própria convivência que se dá nas diversas oficinas, através de relações e encontros pautados pela solidariedade e respeito às diferenças. Considerando a potencialidade dos Centros de Convivência para cuidado em saúde e para a reforma psiquiátrica, aponta-se a importância de legitimá-los dentro da rede pública de saúde a partir de outras sistematizações teóricas que possam traduzir a riqueza das práticas desenvolvidas nesses espaços. |