Psicoterapias breves psicodinâmicas: produção científica em periódicos nacionais e estrangeiros (1980/2002)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Santeiro, Tales Vilela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15614
Resumo: Avaliar produção científica sobre psicoterapias breves psicodinâmicas trata-se de atividade necessária para o traçado do perfil de tendências e perspectivas na área. O trabalho analisa, descreve e compara estudos publicados em dois periódicos nacionais (Estudos de Psicologia/EP e Jornal Brasileiro de Psiquiatria/JBP; 36% da produção) e em dois estrangeiros (Journal of Consulting and Clinical Psychology/JCCP e Psychotherapy and Psychosomatics/PP; 64% da produção) (N=81). A distribuição da produção concentra-se na década de 1990; de forma geral, a nacional origina-se em instituições da região Sudeste e a estrangeira em instituições norte-americanas. O sexo masculino é o gênero significante entre os autores, e a autoria múltipla a mais freqüente. O suporte de texto significantemente mais citado entre os brasileiros é o livro, e entre os estrangeiros os artigos. Periódicos mais citados nos artigos analisados são, no geral, os próprios analisados: JBP, JCCP e principalmente o PP. Autores nacionais utilizam-se para fundamentação teórico-técnica de seus trabalhos de produções estrangeiras de modo significante; entre estrangeiros, o uso de periódicos produzidos em seus próprios países. O idioma das referências citadas é significantemente o inglês. O uso de referências recentes, entre 0 e 5 anos, é significante. Na produção nacional os autores são citados numa amplitude que varia de 1 a 16 vezes e na estrangeira, de 1 a 66 vezes. Na produção nacional David Malan, Sigmund Freud, Mauricio Knobel e Hector Fiorini são os mais citados; na estrangeira, David Malan, Hans Strupp, David Shapiro, Lester Luborsky, Peter Sifneos e Ragnhild Husby. Em geral, estudos empíricos predominam. Adultos de ambos os sexos, atendidos na modalidade individual, desenham o perfil da população alvo. Várias as patologias/queixas são investigadas; há indícios de certo destaque para depressão. Escalas clínicas são os instrumentos de avaliação psicológica mais utilizados. O delineamento correlacional predomina nas pesquisas empíricas. O modelo teórico integrativo é o mais freqüente na orientação dos trabalhos escritos por brasileiros; entre estrangeiros, o impulsivo-estrutural é significantemente mais utilizado. De modo geral, não se verifica diferenças qualitativas em relação às variáveis estudadas, embora a produção estrangeira seja numericamente superior.