Por uma educação estética: um enfoque na formação universitária de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Amorim, Verussi Melo de
Orientador(a): Castanho, Maria Eugênia de Lima e Montes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
art
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15311
Resumo: É-se professor ao formar-se professor. Em assim considerando a formação docente, como um continuum que se faz indefinIda e inacabadamente, e não meramente através de obtenção de títulos ou cursos de licenciatura, a questão que se coloca refere-se à possibilidade de uma educação estética na universidade, visando à educação do sensível. Para tanto, buscar-se-á uma formação docente através da arte por entender que, enquanto desautomatizadora da percepção, a arte convidaria o aluno a reorganizar o mundo, experimentando novas versões de si. Proporcionar experiências estéticas por meio da arte, em cursos universitários, poderia ser um meio a partir do qual seria possível despertar o sensível nos futuros docentes - pessoas que trabalharão com a arte de ensinar, lidando, diretamente, com a formação humana de alunos. O intento da pesquisa - que se insere na linha de pesquisa: Universidade, docência e formação de professores - é, portanto, ao analisar a maneira como a arte pode educar, vislumbrar possibilidades de uma educação estética para a formação universitária de professores, entendendo que a experiência estética pode promover rearranjos subjetivos no universitário, instigando-o a pensar-se e, conseqüentemente, a formar-se sujeito (e dono de sua própria prática), ao invés de consumista de modos-de-ser pré-construídos. Neste sentido, esta pesquisa se sustenta num diálogo teórico, em que estudiosos da área de Educação Estética, em entrevistas à pesquisadora, falam a respeito da formação docente como um processo (permanente) de descobertas e rupturas, completamente imbricada à subjetividade do docente em formação, delineando uma docência particular, em que cada sujeito é o fazedor de sua própria história.