A reconfiguração urbana de Campinas no contexto das epidemias de febre amarela no final do Século XIX (1880-1900)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Krogh, Daniela da Silva Santos
Orientador(a): Salgado, Ivone
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16194
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar a reconfiguração urbana de Campinas, no período entre 1880 e 1900. Quando da grande epidemia de febre amarela ocorrida em 1889, a cidade se encontrava em precárias condições sanitárias, com falta de redes de infraestrutura de abastecimento domiciliar de água e canalização de esgoto sanitário e ainda, com a presença de áreas alagadiças, condições estas que tornaram a cidade um local propício para a difusão de epidemias em sua área urbana. No período entre 1893 e 1900, a atuação das autoridades sanitárias foi conduzida com maior rigor no combate às epidemias e no saneamento do meio urbano promovendo uma reconfiguração urbana de Campinas. O trabalho analisa esta reconfiguração através do estudo do período que foi dividido em dois momentos: de 1893 até os primeiros meses de 1896, onde há a atuação das autoridades sanitárias municipais, ou seja, a Intendência Municipal e engenheiros da Câmara; e de julho de 1896 até 1900, onde há a atuação da Comissão Sanitária do Estado de São Paulo, chefiada pelo médico Emílio Ribas e da Comissão de Saneamento, sob a responsabilidade do engenheiro sanitário Saturnino de Brito.