Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Fabíola Lowenthal |
Orientador(a): |
Ferreira, Jane Victal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16219
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Resumo: |
A presente dissertação tem como proposta examinar a congruência de temporalidades distintas nos espaços urbanos e apresentar a Literatura como uma ferramenta de auxílio no entendimento da história da cidade e instrumento de aproximação das narrativas múltiplas. Para isto, são pontuados aspectos da trajetória da Avenida Paulista, desde sua inauguração (1891) até as décadas de 1950/1960, quando se intensificou o processo de verticalização da área, apresentando-se como base para a análise conclusiva, o espaço e suas apropriações contemporâneas. A presença de manifestações literárias é demonstrada permeando o percurso da história urbana, com destaque para autores como Mário de Andrade e Ignácio de Loyola Brandão. Como recorte espacial, a pesquisa enfatiza especificamente o trecho da Avenida onde se localiza o Parque Trianon (1892), o Edifício Baronesa de Arary (1954) e o MASP (1968), considerando no local, a existência de três temporalidades. A partir da análise das camadas urbanas, marcadas no espaço-tempo, realizou-se o exame de sua essência e identidade através das imagens apresentadas pela ocupação urbana no decorrer deste período. Seguindo assim, uma proposta interdisciplinar, foram considerados os elementos da narrativa literária como referências para compreender as transformações do espaço, buscando-se encontrar ecos em uma relação dialética, na qual a realidade escreve a ficção e a ficção reflete os anseios da sociedade em determinado corte de tempo-espaço. Como referência teórica, os seguintes autores foram utilizados em destaque: Alfredo Bosi, nas análises literárias, Bernardo Secchi nos estudos urbanísticos e Gaston Bachelard nas abordagens relativas à filosofia do espaço. |